quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Reencontro

E o momento chegou.  Um momento de cuidar de questões familiares, reencontro com  o tio querido , amigos, paisagens da infância (quase todas diferentes),mas o céu azul continua igual, limpo,claro e sem nuvens. As duas irmãs viveram intensas emoções em sua terra. Reviveram a infância, adolescencia,os sonhos que sonharam, os pais maravilhosos que foram embora deixando rastros de amor e esperança. Não foram valentes para entrar naquele casarão mágico em que viveram dias felizes e inesqueciveis . Ali desabrocharam para a vida e criaram as bases para cultivar valores éticos e humanistas. A nostalgia batia forte em pequenos detalhes: os rios que viraram fios de água (que pena!) antes caudalosos,com águas limpas e profundas. A passagem por Itabira ( terra de Drummond) outra tristeza, além da poluição da poeira vermelha no ar produzida pela mineradora que um dia teve o nome de Vale do Rio Doce. E  a paisagem em volta, esburacada como uma terra morta. As montanhas em volta da cidade do poeta, não existem  mais. Aliás nos perguntamos o que restou do meio ambiente? Montanha não há? E a água, misturada a dejetos de minérios. Um lamaçal. É poeta você soube bem profetizar . Vimos um retrato na parede. E como doeu...