Das veias D'África o negro saiu
Deixando para trás mulheres e crianças
Os quais jamais veria outra vez
Na sua bagagem apenas lembranças
De um tempo que não volta mais
Para terra distantes em mares navegou
Caminhos abertos em alto- mar
Feridas na alma
Para não mais fechar
Presos e acorrentados
Muitas lágrimas e gemidos
Açoitados e castigados
Nas senzalas machucados e feridos
Hoje luto por igualdade
Nas senzalas da sociedade
Porque sou cidadão
Quero liberdade
Obs: esse poema encontrei em um caderno Gurilândia do Jornal Estado de Minas. Penso que é um caderno restrito a crianças e não tão lido como deveria. Descobri esse poema pela minha curiosidade em ver o que anda na cabeça das crianças . Surpresa agradável, ver uma aluna da cidade de Jaguaquara- Bahia- Brasil fazer essa homenagem ao dia da Consciência Negra. O formidável é que ela é alfabetizada de fato, (tem leitura do mundo, um senso crítico apurado)e existem muitos letrados em Faculdades que não tem noção crítica do mundo em que vivem.
Compartilho com vocês essa bela surpresa! A educação é nossa esperança.
7 comentários:
São os frutos de uma nova consciência que bons professores trabalham hoje Maria. Ainda bem!
Bjs.
Infelismente a desigualadade entre raças ainda é bastante grande.Nos perguntamos "quando isso vai acabar"?.
Tenho Fé que logo, logo.
Bj!! e obrigada pela visita.
Ah que se crer num mundo melhor
onde não haja
raça
cor
crença
e se possa escrever a palavra futuro, com a mesma esperança a que ela nos remete.
beijos minha amiga, teus ultimos textos todos otimos, to adorando!
Tenho fé de que esses bons frutos se multiplicarão!!!
Como é bom ver esses pedaços de esperança!!
beijão
ps. comentei no post anterior tb
Sem dúvida, minha amiga, por meio da educação, chegaremos lá!...
E lendo e vendo crianças assim, é que nos dão forças para continuar...
Ainda há esperança...
Beijos!
OI,
gostaria de pedir que você faça uma ressalva a respeito da autoria do poema.
A autora sou eu Cledineia Carvalho Santos e foi publicada no site da revista Mundo Jovem
Por favor, peço encarecidamente que dêem os créditos verdadeiros desse poema. Cledineia Carvalho Santos
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