Voltar a uma rotina depois de tantas perdas não é fácil. Mas a vida continua e o melhor mesmo é pensar nos ganhos, por exemplo o lindo neto que chegou, como uma dádiva para a família. Ela se sente bem ao compartilhar aqui as suas certezas e incertezas, alegrias e tristezas e tantos medos em um mundo violento e intolerante. Em São Paulo, ao passear com sua irmã para confortá-la por dolorosa perda, se policiava ao abraçá-la, pois a violência e a intolerância não permitem manifestações afetuosas com pessoas do mesmo sexo. Ela sente-se mal, se pergunta: em que mundo estamos? Para onde vamos? Será que está em curso uma desumanização da espécie? Será que o esgarçamento do humanismo está a um fio para se romper? Pedir socorro a quem? Ela se sente uma formiguinha na prática do amor,da tolerância e da solidariedade. A esperança dizem é a última que morre. Ela acredita em um mundo melhor, tolerante, justo e solidário.
sábado, 23 de julho de 2011
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