
O universo humano é por demais complexo. Os comportamentos diferem,mas sempre a que se ter alguns em comum. Sempre a observar o seu mundo, ela vê claramente certas formas de viver,de reagir ao termino de uma relação ou até perda por falecimento. Os homens em sua totalidade não ficam e não sabem estar sozinhos. Encontrar alguém é a prioridade, sem se preocupar com a seletividade. Ah,as mulheres essas sim existem diferenças de comportamentos quando se vêem sós. Umas dizem detestar solidão, sentem-se feias, marginalizadas como jogadas fora. Ter alguém é questão de honra. Seletividade não conta. Na verdade não conseguém ter uma vida interior construída por elas próprias. Existem algumas que envelhecem a espera do príncipe encantado. Outras mulheres preferem investir em si mesmas,o tesouro está nelas mesmas. E vivem bem, não se afogam nos naufrágios comuns a quem se permite viver. Gostam de estar bonitas, tem suas vaidades. Como também são doces ou fortes, alegres ou tristes como lhes apresentam os momentos da vida a ser vividos. Criam seus filhos sozinhas, trabalham, compartilham sua vida com a família, amigos e projetos comunitários. Essas mulheres tem luz própria. Cultivam sua vida interior, mergulham em sua alma e sentimentos. Gostam de ouvir música, olhar o pôr do sol, andar descalças na areia com as ondas do mar ao seus pés. Ela que faz parte desse grupo de mulheres,olha-se no grande espelho de sua casa e se acha linda.Pega a taça de vinho e leva com gosto a boca. Na sala o som da música preferida a deixa enlevada. Estar só, não significa solidão ou não desfrutar os prazeres da vida. É uma questão de saber cultivar e dar vida a nossa alma.